Muitas marcas cometem o erro de focarem a venda na apresentação das características e especificações do seu produto, sem levar em consideração o que realmente importa para o consumidor: os benefícios que ele traz para a sua vida.
No nosso dia a dia na agência, esse raciocínio é o ponto de partida dos brainstormings e, muitas vezes, a raiz das ideias criativas para as campanhas. Alguns exemplos:
• o Centro Porsche Faro não vende apenas carros mas, também, adrenalina da velocidade, estatuto e poder;
• o CECOA não é uma “loja” de cursos mas a solução para a realização profissional, a promoção ou, simplesmente, para aumentar conhecimentos;
• a Herdade Bonanza Dog Resort, mais do que alojamento para cães, vende soluções para donos de cães poderem ir trabalhar, ou de férias, sabendo que os seus fiéis amigos estão num espaço feliz, com todo o carinho e cuidados;
• a academia de dança SOUL não é apenas uma escola de dança, é um local de inspiração artística, de criatividade e realização de sonhos de dezenas de jovens;
• instituições públicas, como câmaras municipais e juntas de freguesia devem focar-se mais em construir relações com os cidadãos e visitantes e estimular a sua participação através dos serviços, projetos e eventos que desenvolvem do que “vender” políticas.
Compreender as necessidades, problemas, desafios, expetativas e sonhos do público alvo e responder-lhes com campanhas que apresentam soluções diretas para cada uma delas traz sempre melhores resultados. Certifique-se que conhece bem o seu público e venda-lhe as soluções de que ele precisa ou quer comprar, não o seu produto.